14 de Fevereiro de 2020, 16:05
A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES), através da Superintendência Geral de Vigilância em Saúde, tem auxiliado os municípios no combate à dengue, zika e chikungunya neste período de alta incidência do mosquito Aedes aegypti, vetor das doenças.A Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores dá suporte técnico e logístico para que todos os municípios de Mato Grosso do Sul possam elaborar estratégias de ações de combate.A Secretaria Estadual de Saúde está em contato constante com os municípios, tanto na parte de Controle de Vetores como na assistência e vigilância epidemiológica. As ações são interligadas. São orientadas condutas como, por exemplo, colocar em ação os planos de resposta à epidemia contidos no Plano de Contingência Estadual e Municipal.No final do ano passado, a Secretaria de Estado de Saúde lançou a Campanha Estadual de Combate de enfrentamento das arboviroses para 2020, onde foram apresentadas estratégias de ação para sensibilização da comunidade, o engajamento dos prefeitos na articulação intersetorial no âmbito de seus municípios, implementação das ações do Comitês Municipais, bem como capacitações técnicas aos Agentes e Coordenadores de endemias. A Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores também disponibilizou 16 máquinas de UBV pesado para os municípios de Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Coxim, Naviraí, Corguinho, Rio Negro, Aquidauana, Bataguassu, Ponta Porã, Sidrolândia, Terenos, Água Clara e Bonito. Também foram distribuídas 56 bombas costais motorizadas no Estado.Foram capacitados 79 coordenadores de Endemias, para atuação em cada município, 189 supervisores de Endemias, 359 agentes de Endemias, 26 técnicos de laboratório e 162 técnicos operacionais.Para dar agilidade na detecção da doença, a Secretaria Estadual de Saúde adquiriu com recursos próprios kits de diagnóstico capazes de realizar 25 mil exames. O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) realiza exames dos 79 municípios. Para o diagnóstico da dengue, zika e da febre chikungunya, são realizados os exames de biologia molecular (PCR) e sorologia (Elisa), feitos por kits IgM, NS1 e IgG. Os resultados ficam prontos em quatro horas, dando prioridade para pacientes graves, internações e óbitos.
Fonte: Airton Raes – Secretaria de Estado de Saúde (SES)
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