01 de Setembro de 2022, 11:39
A Prefeitura de Rio Negro, por meio da SMASCT (Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Trabalho), realizou durante o Agosto Lilas, mês de combate a violência contra a mulher. Entre as ações, o CREAS (Centro de Referência Especializado da Assistência Social) contou com o apoio da promotora Juliana Pellegrino para apresentar uma palestra para as mulheres participantes do programa Mais Social e Auxílio Brasil.
A equipe também realizou ações na Casa da Melhor Idade - Abadia Jacinta Ferreira Camargo, a convite da assistente social do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) Talita Matos, e no distrito de São Francisco. A assistente social do CREAS, Alessandra Farias, destaca que ações como estas são importantes para conscientização da população feminina e masculina, pois em alguns casos os homens não sabem que reproduzem atitudes que podem ser identificadas como violência, mesmo que não sejam físicas.
“Nosso principal objetivo com essas ações é conscientizar, orientar e acolher, muitas vezes a mulher não apanha mas sofre violência psicológica, moral ou patrimonial. Durante as palestras e rodas de conversa, muitas mulheres deram testemunhos e dessa forma conseguimos nos aproximar e ajudar da forma que for necessário”, reforça.
Ao identificar casos em que possa existir qualquer tipo de violência é apresentado formas de pedir ajuda. Em Rio Negro, existe a Sala Lilás, na Delegacia de Polícia Civil, que é qualificada na escuta para acolhimento dessas mulheres.
“Mulheres podem procurar o Creas durante todo o ano para falar sobre os casos de violência, mesmo caso não saiba identificar com certeza. É comum ver casos em que a vítima se culpa pelo comportamento do outro e acabam se mantendo em relações infelizes vivendo em um ciclo de dependência emocional”, ressalta a psicóloga do CREAS Vallesca Santos.
É importante estar atento aos sinais. “Ciúme, privação de convívio com amigos e família, ou até na comunicação, e não aceitar que a mulher se imponha, não compreender a necessidade da mulher ter ter uma vida social, proibir roupas, estes são os principais sinais de que esse relacionamento pode ser abusivo”, assegura a psicóloga.
Estas ações são intensificadas durante o mês de agosto, mas sempre é possível buscar ajuda. O telefone da Central de Atendimento à Mulher é o 180, a ligação pode ser feita de forma gratuita.
Fonte: Assecom / Foto: Equipe Creas